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Operação Prato Caso Chupa-Chupa


esta semana vamos falar sobre um dos casos ufológicos brasileiros mais intrigantes de todos os tempos: A Operação Prato!!! Conheça a história do Coronel Uyrangê Hollanda, a investigação que ele liderou pela FAB no final dos anos 70 (reconhecidamente um dos maiores casos ufológicos do mundo) até sua misteriosa morte em 1997, 10 dias após revelar detalhes da operação confidencial em entrevista.
No final da década de 1970, mas precisamente nos anos de 1977, 1978 e 1979, vários estados da região Norte e Nordeste, notadamente Amazonas e Pará, na região Norte e Maranhão e Piauí, na região Nordeste, foram palco de estranhos eventos que provocaram medo na população local. Várias pessoas, em sua maioria mulheres, eram atacadas por fachos de luz provenientes de estranhos objetos luminosos que sobrevoavam a região durante a noite.

O primeiro caso teria ocorrido na noite de 25 para 26 de abril de 1997, na região da Ilha dos Caranguejos, no litoral do Maranhão, quando quatro pescadores, Firmino, Apolinário, Aureliano e José, pescavam na região a bordo do barco Maria Bonita. No dia 26 de abril o barco foi encontrado a deriva, com um dos tripulantes morto e os outros vivos, mas bastante debilitados. Eles declararam terem sido atingidos por uma uma luz vinda do céu .



Os casos continuaram a ocorrer na região e no últimos trimestre de 1977, a região ao norte de Belém, foi assolada pelo fenômeno, já apelidado de Chupa-Chupa, devido à natureza de seus ataques. Tal situação gerou um cima de terror e pânico coletivo. Moradores das regiões de incidência do fenômeno começaram a abandonar a região. A situação atingia níveis críticos. O posto de saúde da cidade estava lotado de vítimas do fenômeno. Elas estavam debilitadas e aterrorizadas.

O prefeito de uma da cidade de Vigia, que era uma das mais atacadas pelo fenômeno, enviou um oficio à Aeronáutica avisando que OVNIs estavam incomodando o pescadores locais e criando pânico na região. Ele pediu providências da Aeronáutica que destacou uma equipe investigar as ocorrências. Era o início da chamada Operação Prato.

Em poucos meses de atividades, a equipe de oficiais da Aeronáutica conseguiu dezenas fotografias de várias gravações em vídeo de Objetos não identificados sobrevoando a região de Colares, no Pará. A equipe coletou o depoimento de dezenas de pessoas de diversas cidades atingidas pelo fenômeno. Este material todo gerou um relatório técnico-operacional impresso com centenas de páginas contendo depoimentos, relatos pessoais da equipe da FAB, croquis e mapas das ocorrências, e desenhos ilustrativos. Tudo isto com a precisão e objetividade característicos das Forças Armadas.

A Operação Prato sempre esteve presente nos meios ufológicos nacionais e internacionais. Haviam algumas cópias das fotografias e o relatório operacional da Operação em poder de Ufólogos, porém faltavam declarações dos próprios militares envolvidos na Operação. Em 1997, estes militares começaram a relatar suas experiências publicamente. O primeiro deles foi o comandante da Operação, o então Coronel Huyrangê Bolivar Sores Nogueira de Hollanda Lima, em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, contou detalhes da Operação. Posteriormente, em longa entrevista à Revista UFO, ele apresentou detalhes até então inéditos sobre o Fenômeno Chupa-Chupa e as experiências da Operação frente ao misterioso enigma.

 O Início do Fenômeno

O período mais intenso do chamado Fenômeno Chupa-chupa ocorreu entre os últimos meses de 1977 e nos primeiros meses de 1978. Entretanto, os acontecimentos não estiveram restritos à este período em específico. As áreas afetadas pelos acontecimentos ha tempos vinham sendo palco de avistamentos convencionais, quase sempre ocorridos a noite, onde não havia uma aproximação maior entre fenômeno e testemunhas. Foi a partir de 26 de abril de 1977 que os fenômenos passaram a ser mais agressivos ocasionando lesões e efeitos fisiológicos nas pessoas envolvidas. Alguns casos, infelizmente, resultaram na morte de algumas pessoas e pânico generalizado em moradores das áreas afetadas.

Os estados afetados pelo misterioso fenômeno foram: Amazonas e Pará, na região Norte; Maranhão e Piauí, na região Nordeste. Atualmente, de posse de informações tanto originadas no meio civil, a partir de pesquisadores, jornalistas e demais profissionais que estiveram envolvidos com os acontecimentos, como no meio militar, através da Operação Prato, podemos identificar claramente um modo de atuação inteligente por trás do fenômeno. Ele começou nos estados da região Nordeste, evoluindo até os estados da região Norte, através de faixas de atuação.

O primeiro que ganhou ampla repercussão ocorreu na já citada data de 26 de abril de 1977. Nesta data, quatro pescadores seguiram de barco até as proximidades da Ilha dos Caranguejos, no Maranhão, onde passariam a noite, devendo retornar no dia seguinte. Naquela fatídica noite, uma luz intensa posicionou-se sobre o barco. O resultado foi trágico. Um dos pescadores estava morto e outros dois muito feridos e debilitados. Apenas um dos pescadores estava fisicamente bem, mas a muito custo conseguiu trazer o barco novamente a São Luis, de onde partiram. Este caso, que ficou conhecido como o Caso da Ilha dos Caranguejos, foi o primeiro de uma série de estranhos e assustadores eventos que despertaram a atenção das autoridades brasileiras que criaram uma operação especial para investigar estes casos. A Operação Prato, como ficou conhecida, entrevistou centenas de testemunhas e vítimas do fenômeno, documentou os ferimentos nos corpos das pessoas vitimadas e vários dos efeitos resultantes destes fenômenos e teve sucesso em filmar e fotografar as estranhas luzes associadas à estes fenômenos.
Nas semanas e meses após o Caso da Ilha dos Caranguejos, começaram a circular notícias desencontradas sobre estranhas luzes que apareciam em lugares ermos, paralisavam as testemunhas e de algum modo extraíam sangue. Devido à precariedade das comunicações e do acesso à estes lugarejos, estas notícias passaram desapercebidas do resto do país, isolando comunidades inteiras em noites de terror onde nem mesmo sua casa parecia ser segura.

O foco principal das aparições foi na região do Rio Gurupi, na divisa com o Estado do Pará. Cidades como São Vicente Ferrer, São Bento, Pinheiro e Bequimão concentraram a maior parte dos casos. Não demorou muito e alguns casos começaram a ocorrer também no lado Paraense, próximo à divisa com o Maranhão. Vários casos foram documentados em Vizeu, São José do Pintá, Augusto Correa, Bragança e Capanema.

Devido à gravidade dos relatos e a pânico que vinha surgindo nestas comunidades, a imprensa Maranhense e Paraense começaram a divulgar com mais ênfase as ocorrências. Entre os meses de junho, julho e agosto, foram publicadas em jornais impressos diversas sobre o fenômeno nas localidades afetadas. O Jornal O Estado do Maranhão, de 20 de julho de 1977, descreve:

"O aparecimento nos céus de Pinheiro de um objeto voador não identificado está causando suspense e pânico entre a população e estimulando imaginações que chegam até o ponto de haver quem afirme que o aparelho não identificado chega a aproximar-se das pessoas para estonteá-las com um jato de luz e retirar-lhes o sangue. Está definitivamente confirmada a presença nos céus da Baixada de um estranho objeto, e a população de São Luis vai ter oportunidade de se certificar disso quando ver o filme realizado aqui pelo cinegrafista da TV Difusora. O UFO que tem sido visto por milhares de pessoas desta região e mais insistentemente no espaço entre Pinheiro e São Bento, tem forma estranha semelhante à um Y e tem uma chama na parte inferior. O ambiente na região é de generalizado temor e as pessoas não ousam sair de noite face aos rumores de que, ao aproximar-se da terra, o UFO emite um jato luminoso de grande calor que queima a pele das pessoas".

Diante disso, o prefeito de Pinheiro na época, Maneco Paiva, enviou um ofício ao Comando da Aeronáutica em São Luis solicitando providências para evitar pânico generalizado na cidade. Os jornais divulgaram a notícia e informaram que o Comando enviou uma nota à Base Aérea de Belém que repassou ao Ministério da Aeronáutica. Mais ou menos nessa época teve início a segunda fase do Fenômeno Chupa-chupa, que concentrou-se ao norte do Pará, na região da Baía do Sol, atingindo as cidades de Vigia, Colares, Santo Antônio do Tauá e até mesmo nas cercanias da capital do estado, Belém.

A situação nestas regiões atingiu níveis ainda mais alarmantes. Com o surgimento dos casos na região e seu posterior aumento, os moradores mudaram seus hábitos, evitando sair da casa à noite para trabalhar. Em alguns casos reunindo-se em grandes grupos e fazendo fogueiras à noite para espantar o misterioso fenômeno. Como nada disso adiantou muitas pessoas decidiram deixar o local, abandonando tudo o que possuíam. Tal quadro de histeria levou o prefeito de Vigia a encaminhar um ofício ao 1º Comando Aéreo Regional, em Belém, onde relatou os acontecimentos e solicitou providencias. A resposta da Aeronáutica foi uma operação militar conhecida como Operação Prato.

                                  Reportagens de Jornal


O Fenômeno Chupa-chupa, no Pará provou pânico na população local e obrigou a Força Aérea Brasileira a enviar uma equipe especial para identificar a natureza do Fenômeno. Esta missão, intitulada Operação Prato, gerou aproximadamente 1000 páginas de documentação oficial, mais de 500 fotografias de discos voadores, desenhos, mapas, cópias de reportagens de jornais da época, e várias horas de filmes 8mm com filmagens de estranhos objetos.

Caso Itapecurú – MA


Durante o período de 21 a 28 de fevereiro de 2002, pesquisei 9 casos de avistamentos, somente na cidade de Itapecurú – MA. Investiguei na ocasião um ataque que aconteceu com a senhora Januária Pereira Porto (de 37 anos em 2002) e sua filha Jaiara (de 10 anos em 2002).

Contou ela: “Em dezembro de 2001, eu estava armando a rede para a minha prima dormir. Enquanto eu arrumava as coisas, a minha prima que estava na porta, chamou-me para ver uma bola luminosa pequena que estava estacionada próxima a cerca de arame farpado. Eu fui à porta e vi que ela (a bola luminosa) não produzia ruído e resolvemos tocá-la com a mão. Aproximamo-nos e encostei a minha mão e o meu braço adormeceu na mesma hora. Achei estranho e voltamos para dentro de casa, pois eu tinha que terminar de arrumar a rede. Nesse momento, o meu corpo ficou dormente, começando pela língua, que me dificultava a fala. Senti a carne toda enchida. Depois de uma hora eu voltei ao normal”.

A cor da “bola luminosa” avistada era como uma lanterna amarela e tinha 20 centímetros de diâmetro e chegou a iluminar tudo a sua volta segundo afirmou a testemunha. O pequeno OVNI desapareceu, apagando sua luz, logo depois de ser tocada por Januária. Ela e a prima chegaram juntas na intenção de tocar o estranho fenômeno, mas só Januária encostou a sua mão.

Em Janeiro de 2002 aconteceu outro episódio. Januária estava sentada com a sua irmã na porta da casa tomando café, por volta das 19 horas, quando de repente, sua irmã perguntou: “O que é isso? É uma bola de fogo? Você viu quando ela passou pelos nossos pés e seguiu em direção àquele monte de barro, ali?”. A resposta foi negativa por parte de Januária que acredita na história da sua irmã, embora não tenha notado a presença muito rápida da bola de fogo.

No mês seguinte, em Fevereiro de 2002, em uma quinta-feira, contou Januária que durante a noite foi apalpada por uma criatura de mãos geladas. O exame foi dos pés a cabeça e ela ficou paralisada e com medo. Depois de muito custo, conseguiu virar-se e pegar um isqueiro (pois em sua casa não há luz elétrica). Ao acendê-lo percebeu que o ser havia desaparecido. Este fato aconteceu entre as 22 e 23 horas, e ela já estava deitada em sua cama.

Ela me afirmou também que desde o início do ano (2002) já viu seres pequenos dentro de casa. O pavor vivido por ela e sua família é notório, ela confessou-me sua intenção de mudar dessa casa, pois depois que estes fenômenos aconteceram, apareceram estranhas feridas no seu seio e braços.

 Eu fotografei as estranhas marcas e percebi que eram semelhantes aos produzidos pelo “chupa-chupa”. Pareciam agulhadas e em volta das picadas fica arroxeado e logo começa a coçar e a descamar a pele, segundo ela mesma afirmou. Januária queixou-se de fraqueza, cansaço, dor de cabeça e mal estar, depois do aparecimento dessas marcas.

Sua filha de 10 anos, Jaiara Pereira Porto, também tinha marcas idênticas. Os outros filhos de Januária não possuíam hematomas e nem marcas similares. Na ocasião também fotografei as marcas da sua filha.
Verifiquei o quarto de Januária e constatei que as paredes são feitas de palha e com muitas frestas, por onde a luz do “chupa-chupa” passaria facilmente atingindo a vítima.
Outra constatação foi que no local onde foi avistada a bola de fogo também havia uma pequena marca onde se notava o capim amarelecido e seco, como se tivesse sido queimado por calor, fogo ou algo similar.

É surpreendente que no caso da senhora Januária existem elementos e características que se assemelham aos vividos pelas vítimas dos “chupa-chupa” em 1977. Isso, aliado a grande incidência de fenômenos ufológicos no local, me leva a supor que o fenômeno não se encerrou em 1977, pois esporadicamente ocorre em regiões mais afastadas, como é o caso da Cidade de Itapecurú, no interior do Maranhão.
A coleta de sangue é um dos pontos mais intrigantes e obscuros. Qual seria a intenção desta prática? Talvez jamais saibamos! Mas, desconfio que se algum dia descobrirmos a real intenção deste fenômeno, certamente estaremos diante de uma compreensão maior deste grandioso enigma que aconteceu em território nacional…
Infelizmente, os relatórios oficiais da Aeronáutica concluíram que era difícil precisar, com objetividade, a finalidade do fenômeno. Trinta e um anos depois do acontecido, o fenômeno ainda é reputado como inexplicável por cientistas, militares e ufólogos de várias partes do mundo… Os documentos oficiais pelo menos registraram: “o fenômeno chupa-chupa é real e de natureza ufológica e as naves são operadas estrategicamente por inteligências desconhecidas”. Assim, a única certeza que temos é que estamos diante de um insólito acontecimento, um imenso desafio para a Ciência e especialistas no assunto e que ainda está acontecendo lá fora!

                        UFO fotografado durante a onda de ataques na Amazônia, em 1977




                    

                     UFO fotografado durante a onda de ataques na Amazônia, em 1977

           









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