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Caso de queda de UFO em Kecksburg pode ter sido solucionado


Incidente acontecido em 1965 tem sido um dos mais pesquisados ao longo dos anos, e explicação pode estar em projeto espacial secreto
Em 09 de novembro de 1965, às 16h47, um objeto flamejante caiu do céu a partir do noroeste, tendo percorrido uma trajetória sobre o Canadá, Ohio e o oeste da Pennsylvania. Milhares de pessoas viram o rastro que o objeto deixou no céu, e este finalmente, após uma manobra próximo a Cleveland, rumou para o sudeste, caindo nas proximidades da pequena cidade de Kecksburg. Imediatamente pessoas adentraram na mata onde ocorrera a queda, e observaram que o objeto estava parcialmente enterrado no solo, era de metal e tinha cerca de 3,6 m de comprimento, com formato aproximadamente cônico.

Nos instantes seguintes chegaram bombeiros voluntários e a polícia da cidade, além de jornalistas. E em pouco tempo militares cercaram o local, conduziram as pessoas para fora e mantiveram uma sedvera vigilância. Algumas testemunhas afirmam terem sido alertadas para se afastar pois havia risco de vazamento de radiação. O UFO, de acordo com vários testemunhos, teria sido colocado sobre a caçamba de um caminhão militar e levado dali. Alguns pesquisadores defendem que o objeto foi transportado até a Base da Força Aérea Wright-Patterson em Dayton, Ohio, e alguns mencionam o relato, não verificado, de uma testemunha que teria visto um pequeno corpo em uma maca, com um braço pendendo desta apresentando uma mão com três dedos e pele com escamas. Tal relato jamais foi substanciado.

Uma das possíveis explicações para o Caso Kecksburg foi a queda do satélite russo Cosmos 96. Mas em 2003, em matéria para o Sci Fi Channel, a jornalista Leslie Kean exibiu um documento obtido graças à Lei de Liberdade de Informação e uma entrevista com um especialista da NASa. Essas evidências comprovaram que o satélite russo caiu sobre o Canadá mais cedo, naquele mesmo dia, não podendo portanto ser o mesmo objeto de Kecksburg. Surgiu agora aquela que pode ser a explicação definitiva para o caso, por parte de John Ventre, diretor estadual da Rede Mútua de UFOs (Mufon), e Owen Eichler, pesquisador local. Eichler tinha 13 anos na época do caso e jogava basebol quando observou o rastro do UFO nos céus. Um caso tão pesquisado não chamou a atenção de Ventre até que Eichler apresentou a ele sua teoria, e eles uniram esforços.


                                               PROJETO ESPACIAL SECRETO




Owen Eichler, em suas pesquisas, encontrou em 1991 documentos então recentemente liberados pelo governo norte-americano, descrevendo o veículo de reentrada Mark 2, construído pela empresa General Electric. Lançado repetidamente a bordo de foguetes como Thor, Atlas e Júpiter, seu formato cônico é muito semelhante ao do objeto de Kecksburg. Esse veículo tinha quatro jatos direcionais de controle, que poderiam fazê-lo manobrar como descrito pelas testemunhas, e um dos metais utilizados em sua construção era o cobre, que explicaria as chamas de cor verde observadas. Certas marcas em sua fuselagem também são semelhantes às vistas na superfície do UFO pelas testemunhas. O GE Mark 2 estava sendo testado como satélite de espionagem, e no contexto da Guerra Fria de então, evidentemente as autoridades não poderiam admitir sua existência. Daí afirmarem que o UFo de Kecksburg era na verdade um meteoro.

John Ventre, que produziu o vídeo Kecksburg: The Untold Story com entrevistas com testemunhas, e ao lado de Eichler publicou o trabalho Um dos Cinco Maiores Casos Ufológicos foi Resolvido?, descrevendo sua teoria, acrescenta: "Outro elemento significativo era que o Mark 2 carregava um gerador nuclear, e evidentemente isso explica a rapidez com que os militares chegaram ao local. Eles o estavam rastreando, e precisavam afastar o quanto antes as pessoas devido ao risco de radiação. E é por isso que muitas testemunhas descrevem a presença de homens em roupas protetoras e uma caixa pesada, que parecia de chumbo. Eles tinham que ter certeza de que não haveria vazamentos". Ventre diz que enviaram mensagens à NASA e a Força Aérea, mas não receberam resposta. A cidade de Kecksburg, enquanto isso, prossegue com seu festival ufológico anual a cada mês de julho. A população naturalmente está dividida, com alguns residentes preferindo que o caso fosse esquecido, ao passo que outros apreciam a fama que o incidente de 1965 trouxe para sua cidade.

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